Penso que é
nosso dever nos posicionarmos frente ao uso excessivo e incontrolável da drogas
licitas ou ilícitas, independente do porque de seu uso e /ou até mesmo de
nossas convicções pessoais.
Temos que estar atentos
aos sutis movimentos da mídia que contrariamente sugere o uso de droga quando
vários órgãos e entidades se levantam contra. Indiscriminadamente, estamos
assistindo propagandas onde os nossos talentos esportivos figuram promovendo e
estimulando o uso de bebidas alcoólicas.
Nesse sentido, apresento
uma carta de repúdio a tais comerciais, que incitam o público a consumir
bebidas alcoólicas. Penso que tais manifestações se fazem necessárias para
cheguem as mãos dos órgãos competentes para que possam inibir este tipo de
comerciais, usando jogadores de futebol ou artistas, certamente formadores de
opinião. Vale lembrar que alguns ídolos, inclusive já estiveram envolvidos em
crimes e tragédias por causa das drogas. Assistimos passivos a CBF e os nossos
técnicos de futebol da seleção se prestando a isso por dinheiro e poder, quando
se esperaria que promovessem a saúde e a educação.
Na verdade, a diferença entre o
uso de álcool, maconha e cigarro é que o cigarro e o álcool pagam poucos
impostos para os males que provocam. Já a maconha paga traficantes com
violência e criminalidade, que afetam direta e indiretamente toda a sociedade.
Albino Júlio Sciesleski
Psiquiatra e Psicoterapeuta
CRM- 15516
Membro
do Comitê Nacional da
Prevenção da Violência e da Criminalidade
Prevenção da Violência e da Criminalidade