terça-feira, 17 de dezembro de 2013

COMUNIDADE BRASILEIRA

                     Penso que é nosso dever nos posicionarmos frente ao uso excessivo e incontrolável da drogas licitas ou ilícitas, independente do porque de seu uso e /ou até mesmo de nossas convicções pessoais.
                Temos que estar atentos aos sutis movimentos da mídia que contrariamente sugere o uso de droga quando vários órgãos e entidades se levantam contra. Indiscriminadamente, estamos assistindo propagandas onde os nossos talentos esportivos figuram promovendo e estimulando o uso de bebidas alcoólicas.
                Nesse sentido, apresento uma carta de repúdio a tais comerciais, que incitam o público a consumir bebidas alcoólicas. Penso que tais manifestações se fazem necessárias para cheguem as mãos dos órgãos competentes para que possam inibir este tipo de comerciais, usando jogadores de futebol ou artistas, certamente formadores de opinião. Vale lembrar que alguns ídolos, inclusive já estiveram envolvidos em crimes e tragédias por causa das drogas. Assistimos passivos a CBF e os nossos técnicos de futebol da seleção se prestando a isso por dinheiro e poder, quando se esperaria que promovessem a saúde e a educação.
                         Na verdade, a diferença entre o uso de álcool, maconha e cigarro é que o cigarro e o álcool pagam poucos impostos para os males que provocam. Já a maconha paga traficantes com violência e criminalidade, que afetam direta e indiretamente toda a sociedade.

                                                                                


Albino Júlio  Sciesleski
Psiquiatra e Psicoterapeuta
CRM- 15516
Membro do Comitê Nacional da
Prevenção da Violência e da Criminalidade

Um comentário:

  1. É incrível ver como dinheiro e poder podem corromper princípios de quem deveria zelar por eles.

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