sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

DOENÇA DO PÂNICO



     
O distúrbio do pânico é uma afecção debilitante que atinge pelo menos, uma em cada 75 pessoas no Brasil e no mundo. Os sintomas começam com crises inesperadas de medo, medo sem explicação: medo, medo sem explicação: medo de ficar só, de dirigir, de ficar em grupo, de altura, de lugares fechados. Nesses episódios ocorrem palpitações, o coração dispara e ao mesmo tempo parece que vai parar, crises de ansiedade generalizada, medo da morte de ficar louco. Aparecem sintomas complementares como mal gástrico, abdominais, sudorese, tonturas, dor de cabeça, formigamento, falta de ar provocando sintomas variados psicossomáticos.


O pânico muitas vezes leva o individuo a buscar consolo nas bebidas alcoólicas e nas drogas, que são usadas como remédios no principio amenizam os sintomas, mas aos poucos as doses aumentam levando essas pessoas ao vício.




QUAL É A ORIGEM?


A maior parte tem origem hereditária, ou seja, mais membros na família que possuem a mesma doença com as mesmas características. 




O indivíduo que possuir as características da doença do pânico deve ter auxílio técnico e ser tratado. Para que isso aconteça, familiares e amigos devem auxiliar na busca do terapeuta, pois muitas vezes o estado é tão grave que o paciente já não tem autocrítica e não percebe a gravidade da situação.

CASOS REATIVOS 


Nos casos reativos, toma-se como exemplo as pessoas que presenciam um assalto grave, ou são assaltadas com armas ou sofrem um acidente que resultam perda de um amigo ou parente querido,a partir disso o individuo passa a apresentar uma síndrome do pânico, reativa ao episodio. Os casos reativos são menos expressivos e graves e os tratamentos são com resultados melhores e de mais fácil resolução.




O QUE ACONTECE?


Se o individuo não for tratado adequadamente ele poderá passar por conflitos no trabalho com colegas, com o chefe além de ter uma diminuição no rendimento. Em casa poderá desentender-se com os familiares e em caso de ainda estar estudando, ter uma conflituosa convivência na escola, perante os colegas e professores.




Se a doença não for bem administrada e tratada corretamente o rendimento de vida de um modo geral, vai decaindo de qualidade, tornando a pessoa debilitada e fazendo com que a essa deixe de buscar a felicidade.




ENTÃO O QUE FAZER? 
Aceitação e tolerância: O paciente deve procurar tratamento e aceitar e administrando-o ao mesmo tempo. É o primeiro passo e o mais importante. 
A família deve entender e colaborar. 
O Tratamento cognitivo comportamental-psicoterapia. 
Tratamento farmacológico: psicofármacos, antidepressivos, ansiolíticos e acompanhamento com um bom terapeuta. 




Albino Julio Sciesleski
Marisa Potiens Zilio


Nenhum comentário:

Postar um comentário